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Expressão filosofica

Simplesmente pensando, em mim, no leitor em todos nós. Aqui fica o meu pensamento :) casa do mini-trabalho "existencia"

Simplesmente pensando, em mim, no leitor em todos nós. Aqui fica o meu pensamento :) casa do mini-trabalho "existencia"

Expressão filosofica

23
Dez21

Livre arbitrio e a dialetica 2/2

Rafer

O que pretendo com este post? Factualidades, espero no final deste post exercer coercivamente ao leitor, a visão do livre arbítrio como uma faculdade da mente e alvo de acompanhamento na biologia e ciencia, é um pedido extremo á qual me desafio apresentar.

Como se explica este conceito em ordem de desiquilibrios psíquicos? Esta pergunta não será um teste para mim, pois coloca ainda em melhor enfase a minha ideia, um desiquilibrio psicológico confronta o ser com diferentes imagens ou estados emotivos, posso especular que esses desvios da mente são as lacunas dentro do controlo mental, sendo que apesar de determinar o livre arbítrio como um legado evolutivo, e acredito que tem de ser alvo de estudo apropriado, não o vejo como a plenitude da ação humana, mas como um indicador. Deixando então problemas mentais, como um desenrolar de desvios na mente, sem cair na máxima do livre arbítrio soberano e totalitário, mas sim alvo de pesquisa aberta.

Que ganhariamos na pesquisa do livre arbítrio, ou necessidades externas como nos é colocado? Esta questão é interessante, a questão liberdade no seu extremo mais puro já foi muito dissecada, detenho então provas empíricas tanto da filosofia como da nossa realidade, na minha óptica o conhecimento do ser humano tem de entrar em contraste com a evolução do campo de outras ciências, estamos apesar de tudo a largos anos da extinção, é necessário no campo social uma nova linha de raciocínio, questionar a nossa liberdade como aqui coloco é apetecível, o ganho no campo sensorial e cognitivo, levaria a novos entendimentos do mundo, e como espero eu explicar operamos reféns da natureza.

O que são as necessidades internas? As necessidades internas são basicamente o parâmetro que encontrei para desenvolver a minha narrativa, pausando um pouco, elaboro que as necessidades são o pedido por algo, seja instintivo ou de propósito, todos nós detemos necessidades, que são respondidas por ação pura, seja para o mais trivial do sentar e levantar ler e comer, internas? Porque se libertam em ação, e são atos de algo, especulo então que perante necessidades de ação em progresso, existe inata na nossa mente um processo que ativa estas tarefas e as designa como naturais, acabando em ação considerada autónoma.

Que provas detenho destes processos? A própria dificuldade de me levantar cedo de manha, determina que o faço não por vontade mas por necessidade, esta analogia pinta perfeitamente o facto de laborar para ganhos, com certeza não será uma explicação perfeita, pois existe sempre alguém que mesmo perante os factos decida dormir um pouco mais ou ignorar estes alarmes, uma questão de fogo, desenvolvo então que o processo de livre arbítrio é orgânico, não se trata de nos controlar como máquinas e olhar para o mundo de maneira linear, é sim um ativante, que permite diferentes rotas, e não apenas uma só. O ser que decide ignorar um alarme ou não fugir do perigo, acabará em parte derrotado por si mesmo, tendo consequências, neste caso no campo socio cultural, da qual não me vou extender por agora, até me fazer explicito dos conceitos base das necessidades externas.

Como entender ações flexivas e o seu conceito? Ações flexivas são a minha resposta ao desejo da continuação das necessidades, são flexivas pois trabalham em um multi canal de ideias e são ações pois se desenrolam em nós como ganhos, são multifacetadas na sua maneira de operar, combinam o ganho de “prazer” com ação, (ler, sexo, trabalho, exercício), com certeza não sou absolutista a garantir que realmente criam um produto perfeito, pois volto a vincar que o livre arbitrio é UM DOS processos que acredito existir na mente humana e não a sua totalidade.

Que ordens empíricas detenho de tal desenho? Primeiro de tudo sou seguidor do racionalismo, mas nesta questão sou forçado a encontrar provas do que escrevo, e são sem duvida empíricas na questão evolutiva mas racionalistas na sua prova final. Acredito que em um período não muito longínquo a grande barreira sensorial que nos estimulava em termos de reflexos, foi consideravelmente modificada para um estado cognitivo de progresso, ou seja especulo que a seleção natural teve um trabalho importante nesta revolução sensorial no ser humano, tendo as grandes características de inovação, nascendo de registos básicos como o fogo ou utensílios de obra primitiva.

Poderá se tratar de um processo fantasma? Sem dúvida que a minha ideia bate de acordo com esta premissa, ora recapitulando em um momento no nosso histórico evolutivo, há semelhança de outros atributos, a seleção natural fez o seu trabalho, de modo a passar uma nova característica hereditária, que apresento como livre arbítrio humano, que modelo base tem esta característica? Não apenas ultrapassou o resto dos nossos ancestrais comuns em termos cognitivos, como também trabalhando com um forte incentivo mental em forma de ganhos (prazer, gratificação), possibilitou um grande salto em termos de inovação, foi criado na nossa mente um sistema autónomo, que pode forçar certas tarefas de maneira que pareçam autónomas, que na realidade partem de principios inatos.

Como assim inatas? Acredito que tal como muitas facetas da mente, o livre arbítrio é inato na mente humana, naturalmente? Sim! Seguindo Darwin, mas codificado em nós em termos de resposta a reações ou tarefas de qualquer grau, seja simples ou mais complicado.

 

Então não tenho liberdade de movimento? Esta questão é mais subjetiva, acreditará o leitor que detém a capacidade para ultrapassar naturalmente as milhares de tarefas diárias, sem nenhum tipo de atributo inato da mente? Vejamos a capacidade de livre arbítrio como uma analogia á economia, investimento- esforço físico e mental, -retorno- realização e prazer, mercado-livre arbítrio, com esta simples esquemática já se consegue entender melhor onde pretendo chegar.

 

E as tarefas simplicistas? Como mover um objeto? Ai entram dois conceitos como criatividade, e o desenvolvimento de ação automática, entrando no campo da criatividade primeiro, penso que mover um objeto é um dos ramos das necessidades internas, pode ser uma ação adquirida via a minha noção de necessidades, mas porque o fazer? Vejo como um tipo de “overload” de informação que nascem das milhares de tarefas diárias, o movimento de um objetivo sem propósito racional, bem pode ser algo muscular, uma distração, mas de maneira alguma derruba a ideia de necessidades, são simplesmente computação mecânica humana, que realmente merecem atenção e estudo, o ato de agarrar um objeto sem finalidade, demonstra inúmeras hipóteses, pode ser um exercício muscular, pode ser um “filho” das necessidades internas devido á nossa capacidade de nos mantermos ativos, ou pode ser o eu acredito mais plausível, uma reação física do corpo.

Beijinhos e Abraços, Rafer Diogp

23
Dez21

Livre arbitrio e o seu lugar na ciencia 1/2

Rafer

Na entrada deste post, faço um desafio ao leitor, em caminho comigo durante esta leitura introduzo uma máxima argumentativa, nesta introdução, destacando a minha visão do “livre arbítrio”, como campo de estudo entre a biologia e natureza humana, e porque faço esta asserção que muitos achariam ridícula? Pois tal como no caso da linguagem e outros atributos sensoriais, acredito que existe em parte da nossa mente, um ativador flexivo que nos separa dos demais ou seja animais, insetos e plantas, o meu argumento sobre as necessidades e ações flexivas, onde questiono a nossa capacidade motora entre a dicotomia de liberdade motora e reflexos para ação orgânica.

 

O grande desafio desta premissa que aqui coloco, surge com a nossa capacidade de operar de maneira autonoma, á qual atribuo estas funções não a propensões orgânicas e simplistas, mas viajo ao período evolutivo humano, quando em um momento, (não especularei os anos), existiu uma explosão de interação com a natureza, que nos retirou dos instintos primais, para tarefas, comunicação e encontros sociais, que nos permitiram progredir como espécie superior.

Como não posso introduzir uma visão tão excêntrica com métodologia pragmática, mergulhando totalmente no abstrato da mente humana, o conceito de livre arbítrio é modificado totalmente, partindo dos meus princípios, digo desde já que não vou esticar nada linguisticamente, nem entrar em argumentos de semântica, apesar de saber que uma teoria desta ordem merece o reconhecimento de áreas como a biologia, ou simplesmente tenha asas para especulação teórica.

 

Para melhor fazer chegar o meu argumento, vou entrar em uma dialética platónica que me desafie, sendo um monologo entre o eu e as minhas inseguranças no caso desta teoria, serão a ação, movimentos, reflexos e todos os princípios que colocamos o livre arbítrio como fonte.

A ação é um conceito único, rodeado de diferentes frentes de foco, ação para andar, ação para pegar em um copo de água ou ação para atingir um alvo, com estas linhas diferentes em campo, acho justo rotular ação como um movimento proguessivo, e catalisador dos diferentes movimentos que nós próprios detemos como seres humanos.

 

O mais curioso argumentaria que é dono pleno de si mesmo, diria até em variadas características, eu aceito este argumento, mas novamente com o processo de necessidades internas e ações flexivas, vejo me perante a realidade de um conjunto de matrizes já inatas no ser humano, que se desenvolveram no passado, em prol de evolução natural, que nos desviaram do ser que apenas sobrevivia de reflexos, para um ser pensante, onde novamente coloco o livre arbítrio como fator interno da mente, que merece o seu estudo dentro do campo de ação humano, por muito visível que possa parecer a nossa abonatória liberdade, é de facto interessante especular se realmente não existiram regras autónomas na mente a nos guiar a um objetivo.

Beijinhos e Abraços!

Rafer Diogo

04
Set21

Exigências internas- Ações Flexiva

Rafer

Olá!

Continuando a narrativa do último excerto publicado, venho com a tentativa de explanar o que eu acredito ser uma, e noto “ação flexiva”, este termo serve para descrever parte do processo das “exigências internas” ou "necessidades "que introduzi no prólogo, por um lado o ato flexível, eleva-se por estimulo de prazer, estando eu com a convicção que está interligado ás endorfinas de prazer. 

Seguindo a minha logica, construímos e conquistamos por via de necessidades, onde somos  presenteados com o prémio mais puro possivel, de extase ou prazer, (com menor hipérbole) pode se designar de simplesmente um estimulo positivo, um ato de gratificação, seja a que grau a tarefa se encontrar, ou se é importante ou não para o exterior.  

Graus deste contentamento exibem-se em exemplos como, sexo para reproduzir, criar arte para ser observada, prática de exercício para ganhos futuros, entre N diferentes tarefas que sem as exigências internas não existiram, pois apenas com o complemento de prazer e promessas de estimulos e gratificação pura, tanto no presente como no futuro, nos damos ao trabalho de criar o que seja for. 

Um ato flexível, sai da dicotomia entre mente e movimento, que se traduz na ação, elevando-se com a coerção da mente. O que se trata é de uma união entre prazer e gratificação (estimulo), passando para ação (mente e corpo), partindo do principio que laboramos tão rápido e eficaz devido a influencias internas sendo elas legados do passado longinquo na terra, que nos guiam para alcançar mais progresso com oferendas, estimulos e “prendas” de bem estar mental e corporais. 

A realidade é que sem exigências internas, não evoluíamos, por este motivo apelo a uma visão totalmente diferente do livre arbítrio, e questiono a nossa mobilidade no campo de ação humana, a verdade é que coloquei “ação flexiva”, pois deixo em aberto uma nova abordagem ao tema, de maneira alguma desejo nos colocar em lugar de “robôs”, mas sim identificar quais foram as etapas, quando e como, durante a nossa fase de evolução se desenvolveram estas caracteristicas para vencer a batalha, e nos denominarmos como os únicos seres racionais na terra. 

Em ordem da ação flexiva ser entendida, abordagem mais prática são a necessidade e recompensa pela ação direta sobre a cautela de progresso (discussão semântica), mas as ações flexivas encontram-se tão entranhadas na nossa mente que se pode simplesmente debater que são instinto, e porque não simplesmente instinto? Porque essa bênção os animais também detém e são tão dependentes deles como nós. 

Separando assim as águas,  

Beijinhos e abraços, Rafer Diogo 

01
Set21

Necessidades Internas, o Prólogo

Rafer

 

Caro leitor, eu acredito que a nossa essência, realidade externa e interna possa ser uma falácia, digo com isto que o nosso conceito de livre-arbítrio, necessita de uma imediata intervenção linguística, faço então do objeto principal desta série de artigos em ad nauseam, a figura da “necessidade” ou tecnicamente colocado as nossas "exigências internas".

Com estas intenções, vou abertamente estender proposições, tentando sempre estabelecer as exigências internas como ponto de desempate de raciocínio.

Somos o produto de algo muito complexo, alguns até o denominam de casualidade, seja qual for o arquiteto da nossa existência, esta não seria alcançada sem um ponto de foco.

Este ponto de foco por muito naturalista que seja, abriga-se totalmente sobre o princípio de sobrevivência, sobre o sentido de enriquecer, envelhecer mais tarde e como Darwin introduziu e se estuda no campo da biologia, a expansão da espécie seguindo a seleção natural progressivamente.

Perante factos não existem argumentos, somos o ser mais habilitado a reinar a terra, não fugindo muito e para melhor introduzir o meu argumento, questiono como? Como foi possível tal tarefa eufemisticamente “homérica”, pois a minha resposta reside na colocação do processo de livre-arbítrio como um placebo para o ser humano, especulando que a verdadeira resposta reside em condições sobre o conceito de necessidades ou exigencias internas.

O que coloco com o rótulo de necessidades ou exigências internas, levaram-nos até esta condição de reinar o planeta e suplantar outras espécies.

Para o mais confuso, acreditará alguém que com o livre arbítrio (como o desenhamos) de autonomia total, seriamos capazes de laborar, trabalhar ou a teríamos a capacidade de nos focar em projetos ambiciosos? Indo mais longe teríamos nós a capacidade de existir, sem nenhum tipo influencia sedutora como a necessidade e exigências internas da mente (como eu desenho)?

Para melhor me entender:

O legado do evolucionismo e as nossas características levam-me, apresentar a ideia principal do meu monólogo: Negando o livre arbítrio como condição para nossa evolução, mas sim necessidades e exigências internas, proponho que um trauma evolucional, como resposta a refugio e há predação da concorrência em ambiente hostil á espécie humana, em tempos muito longinquos, levaram a combater estes dilemas com “tarefas flexivas” no cerne da mente, ou seja instintos naturais envoltos em submissão e necessidades, com o ganho de estímulos dentro de variadas formas prazer.

Entendo então, que nos encontramos a laborar tão proveitosamente, por culpa do legado da proteção intuitiva humana, que adquirimos na forma do conceito de “exigências internas”, uma herança do processo conhecido como evolucionismo.

Beijinhos e abraços, Rafer Diogo

01
Set21

Necessidades internas, a Ideia

Rafer

Este artigo, inicia-se com a ideia de construir um corpo que apesar de leitura complexa, é também um texto opinativo e fortemente especulatório. Prezo muito as questões de dialética, vou então estender este processo em constante, de forma abater criticismo exterior e interior do leitor.

Caro leitor, eu acredito que a nossa essência, realidade externa e interna possa ser uma falácia, com origens no nosso processo de evolução, digo com isto que o nosso conceito de livre-arbítrio, necessita de uma intervenção linguística imediata, faço então do objeto principal desta série de artigos em ad nauseam, a figura da “necessidade” ou tecnicamente colocando as nossas "exigências internas".

Com estas intenções, vou abertamente estender proposições, tentando sempre estabelecer as exigências internas como ponto de desempate de raciocínio.

09
Mai21

Existencia III (livre arbítrio)

Rafer

A minha racionalidade leva-me acreditar que detenho o poder de desenvolver, apagar e criar o que quiser, tal como este post, mas até que ponto consigo debater estes truísmos, estou a completar uma processo intelectual ao fim de tudo, mas em uma “dive” completa, penso que o facto de eu estar a escrever este ensaio, não comprova a minha liberdade e mobilidade completa para o escrever, estou sim fundamentalmente a espelhar o meu processo de pensamento, em um computador, a liberdade que me é concedida é libertada com a realização de acabar o ensaio e quem sabe obter um saldo, seja positivo ou negativo, uma aceitação ou chacota, por muito pouco que seja para o mundo, é sempre algo para mim, detém valor, porque provém de uma necessidade.

Já abordei o fator necessidade como o propulsor para a conclusão de tarefas prioritárias e triviais, quando questiono a capacidade do livre arbítrio, tenho de estar sobre comando de toda a sua dinâmica, e como se enquadra com a existência humana. O livre arbítrio na sua conceção narra “o passe aberto” que detemos para realizar as nossas funções, mas não embaterá no discutível (mas aceite) processo criativo que detemos? Não criaram as necessidades como as defini em posts, a formação de um paradoxo com liberdade total?

Para melhor entendimento, se laboramos e criamos extensivamente no sentido de necessidades para melhor viver, seja intelectualmente ou fisicamente, até onde detemos autonomia para criatividade que se desvie destes conceitos, é então por mim entendido que o livre arbítrio é um mecanismo de existência, que nos coloca em uma linha direita, onde decisões se tornam tarefas voluntarias (para abertura de argumento decidi não colocar involuntárias).

Como escrevi alguns parágrafos atrás, poderá ser nos instintos que encontro a brecha entre submissão flexiva ou total submissão (necessidades), este aspeto natural humano, encontrado em todas as fases de evolução, pode diferenciar uma existência universal guiada por necessidades (submissão total), para uma adaptação mais flexiva da nossa existência e vida.

Beijinhos e Abraços, Rafer Diogo

09
Mai21

Existencia II (Necessidades)

Rafer

Somos seres munidos de um intelecto apropriado ás nossas necessidades, não construímos necessariamente por curiosidade, mas sim de maneira a prolongar o nosso espaço socio económico e vitalício.

 

Encontro na “necessidade” um ponto importante para debater a nossa designação de livre arbítrio e escolha, o que vai também de encontro ao conceito de existência. Somos nós donos de ação continua e aberta? Ou por outro lado, como já é comprovado em campos como a linguística (chomsky), pré programados, de maneira consideravelmente natural.

 

Este dilema é aberto pela simples razão da evolução do entendimento das nossas capacidades cognitivas, para contexto foram necessários milhões de anos para aprimorar o nosso cérebro, detemos ante-passados em comum com primatas, a separação das espécies até o homo sapiens reinar no planeta, o que realmente mudou? Paramos de nos alimentar? Paramos de caçar, lavar ou reproduzir? Estes fatores biológicos, tão antigos e iguais a qualquer animal no planeta terra, levam-me a introduzir o evolucionismo no seu exponencial máximo, a constante adaptação ao ambiente, mas não é essa a linha de raciocínio que desejo construir, a verdade é que pretendo mostrar que foi sempre nas bases de necessidades que nos desenvolvemos.

 

A linha do progresso por necessidades é tema aberto, e uma questão que desejo aprofundar mais, ao longo dos posts, comparando com outros conceitos, mas é muito nestas bases que faço a minha introdução á uma temática central a “existência”.

 

As nossas limitações não são apenas físicas, mas também sensoriais, o “engodo” de novas inovações (que tem sempre a sua utilidade, desde um Iphone a uma obra de arte), levam-nos á avaliação empírica destas mesmas, comparando as com o passado, passando uma reflexão errada de evolução ou progresso, estas obras e aparelhos, são utensílios que se podem comparar a todas as construções de qualquer época da nossa fase, desde a lança ao fogo na idade da pedra, (eufemisticamente relacionando ambos), o que digo é que a nossa criação de conteúdo, é formulada sobre necessidades, o que não deve ser absorvido in verbatim, a gula é um traço natural, mas depende sempre do nível de satisfação de cada um, onde se podem revelar guerras ideológicas ou pessoais, mas é também um apêndice da necessidade, seja por mais e bastante ou simplesmente o suficiente. A premissa da necessidade está presente em todos os aspetos da nossa vida.

 

Uma das razões para rotular errada a nossa visão de progresso humano, são os instintos, que partilhamos com os animais, estimulam o espírito em ordem de nos manter ativos, esta herança evolucionaria que devido á falta de predadores naturais bem podia estar desaparecida, ainda se mantém ativa, relaciona-se com a existência pois este senso, é mantido desde sempre, uma das grandes relíquias para o estudo da existência.

Se aquisição de variadas aptidões cognitivas humanas, foram transportadas pelo tempo por necessidades (onde se insere o conforto), os instintos são predominantes em grande parte da historia da nossa evolução, o seu fator cru e a dependência que o ser humano tem dele para tomar decisões de milissegundos, abre a porta ao tema do livre arbítrio.

Beijinhos e Abraços, Rafer Diogo

09
Mai21

Existencia I Prólogo

Rafer

A maior proposta da historia da humanidade é simplesmente provar a sua existência, completar esta questão pede ferramentas, totalmente fora das nossas mãos e impossíveis de alcançar com testes de laboratório, é pedido então a entrada analítica de uma filosofia ou seja abordagem de temas abstratos com o apoio de teoria moderna assertiva e comprovada, que não apenas se foque no pensamento e contacto humano, mas na poderosa aliança entre objeto e estudo, teoria e prática.

 

Desejo neste post, animar um pouco a mente do leitor propondo novas ideias e até conceitos, de como realizar o estudo da realidade, não prometo respostas mas sim muita especulação. 

Para eu dissecar a noção de existência, exige-se estudos de pontos fulcrais para discussão, como ação, interconeção, questionar o humanismo e até a realidade, uma tarefa complicada de conceber e alcançar um saldo cem porcento positivo, na mente do leitor. Vou então me reger pelas influencias que penso ser indicadas para discutir a existência humana, com o processo evolutivo de Darwin, entre outros pensadores e filósofos, planeio identificar na minha humilde opinião (e fortemente consciente da sua dificuldade) o que se necessita para com um desenvolvimento criativo e cognitivo tão limitado, pensar o conceito de existência e colocar as questões necessárias para tal. Fica então planeado, detetar as noções chave, e desenvolver a esquemática.

Beijinhos e abraços, Rafer Diogo

14
Fev21

Ação contextualizado os textos

Rafer

Ação é uma palavra poderosa, encaixa perfeitamente no contexto de livre arbítrio e realidade humana, é um propulsor de atividade e a sua definição não se confina em terrenos assertivos e absolutistas, a definição de ação permite uma desfiguração de conceitos dentro dos temas que apresentei, o que me permite a utilizar sem grandes entraves no meu raciocínio.

A noção de ação no contexto que estabeleci é basicamente a fonte mais forte do argumento inteiro, qualquer entrada em espaço universal remete-se em ação, seja a criação do universo ou o mais simples ato de agir para alcançar uma reação.

Rafer Diogo

14
Fev21

A realidade, terminando, parte II

Rafer

 

A realidade é uma verdade absoluta que pede um objeto, seja estático ou em moção para existir. Pois o ser humano é capaz de mais que estes aspetos, detemos dentro de nós, na nossa mente a capacidade de mover a realidade, é um aspeto integral da nossa existência, portanto neste aspeto não devemos ter medo de nos designar “deuses” das nossas ações em contexto de soberania no espaço físico.

A realidade tanto faz parte de nós como nos controla, é uma relação paradoxal onde ambos intervém para garantir prosseguimento de existência.

Com este pensamento não digo que a realidade seja uma habilidade humana, apenas que a vivemos de maneira suficientemente eficaz, para então se considerar um auxiliar da mente e corpo e parte preponderante e igualitária de um casamento, os noivos? a realidade e o nosso papel em criar existencia, no contexto de entregar-mos os manipulos para se considerar como uma faculdade de vida.

O elo entre realidade e o ser humano, com a mente humana, em haste pode muito bem ser o fator que desinibe o simples ato de existencia.

A capacidade da mente desbloqueia o simples ato de viver, com a construção de noções e perceções que ultrapassam a simplicista visão de existência em um espaço, e colocando-se questões que ajudam a decifrar os códigos e entrelinhas, entre realidade e a capacidade de raciocinar os seus componentes.

Passado o momento em que temos a capacidade de conhecer e colocar questões com uma visão periférica sobre assuntos da nossa existência, o salto evolutivo será gigante, pois vejo na consciência o fator fulcral para o elo que temos com a realidade, a realidade não necessita de objetos com capacidade de raciocinio para criar existencia, mas a consciência fecha essa brecha e desvia da realidade a sua soberania, obrigando a partilhar parte da sua essência fazendo-a nossa também.

Muito difícil para mim explicar, mas espero não impossível de entender para o leitor, basicamente ainda não estamos sobre as capacidades de questionar a realidade, acredito que um bloqueio temporário relega-nos para diferentes prioridades, o processo evolutivo tratará de no momento adequado e propicio uma abertura em permitir entender e atingir questões fulcrais para o entendimento de conceitos como a realidade.

Rafer Diogo

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